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O nosso avião finalmente pousou na encantadora cidade de Campos do Jordão, e agora eu vou guiá-los para que tenham a oportunidade de explorar essa belíssima localidade. Além disso, faremos um passeio por uma fascinante estrada de ferro que promete proporcionar uma experiência ainda mais especial.
Em primeiro lugar, a Estrada de Ferro Campos do Jordão é eletrificada e liga Pindamonhangaba a Campos do Jordão, sendo usada apenas para transporte de passageiros em passeios turísticos.
Pertence ao governo de São Paulo e é administrada pela Secretaria dos Transportes Metropolitanos.
De janeiro a outubro de 2019, foram transportados 162.622 passageiros, em serviços de subúrbios e turísticos.
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História
Estrada de Ferro em Campos, criada por Emílio Marcondes Ribas e Victor Godinho. Para oferecer a seus pacientes um acesso mais ágil a Campos do Jordão, uma vila na Serra da Mantiqueira, com clima adequado para o tratamento da tuberculose.
Afinal a construção liberada pelo Governo do Estado de São Paulo em 28 de novembro de 1910 (através da Lei nº 1.221), sendo iniciada em 27 de abril de 1912.
Inaugurada em 15 de novembro de 1914. Neste ano, a sociedade detentora da concessão ferroviária começou a enfrentar problemas financeiros, principalmente devido ao início da Primeira Guerra Mundial. Assim, em 1916, os acionistas autorizaram a encampação da estrada pelo Governo Estadual, que a opera e mantém desde então.
Até 1916
Os trens da ferrovia eram exclusivamente movidos a vapor, sendo substituídos neste ano por automotrizes a gasolina. Em 1924, a eletrificação da estrada concluída pela English Electric, permitindo o uso de composições elétricas.
Outro papel importante que a ferrovia exerceu foi nas comunicações regionais, por meio da operação do serviço telefônico. Criado em 1917, inicialmente focava no controle de tráfego, mas logo passou a atender os moradores das cidades servidas pela ferrovia.
Lugar incrível
Ela cuidou das comunicações telefonísticas da área até novembro de 1971, momento em que o governo estadual assumiu as rédeas, passando a gerenciá-las por meio da Companhia de Telecomunicações do Estado de São Paulo (COTESP).
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A estrada
Cumpriu por vários anos os objetivos que motivaram a sua construção, proporcionando acesso aos sanatórios de Campos do Jordão e escoando a produção agrícola da serra. Em 1936, com a emancipação política de Campos do Jordão, realiza sua primeira viagem turística. Em 1977, deixa de transportar cargas, tornando-se exclusiva para o transporte de passageiros. É, por fim, transferida à Secretaria dos Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo em 2011, recebendo obras de modernização e revitalização a partir de então.
Em 2021, o trecho de serra, que já não operava desde 2017 devido à falta de segurança, assim como o do trem de subúrbios, foram alvo de furtos de cabos e vandalismo, com cerca de 30 km de cabos subtraídos (dos 47 da ferrovia), além da destruição de diversos postes de sustentação. Isso acarretou a suspensão, por tempo indeterminado, do serviço de subúrbios enquanto durassem os reparos, com um serviço de ônibus sendo ativado para substituí-lo. Em 2024, o serviço continua suspenso, com as únicas atividades comerciais da Estrada limitadas aos bondes turísticos em Campos do Jordão. Enquanto prepara-se uma concessão de seus serviços ao setor privado.
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Dados técnicos
A princípio a Estrada de Ferro Campos do Jordão utiliza simples aderência roda-trilho nas serras. Com velocidade máxima de 45 km/h em nível entre Pindamonhangaba e Piracuama
Eletrificação, Feita por sistema de catenária (linha suspensa de contato que fornece energia ao trem). A 1.500 Volts DC com uma única subestação nas proximidades da estação de Eugênio Lefévre (em Santo Antônio do Pinhal) alimentando toda a ferrovia. As automotrizes pesam 23 toneladas com 230 HP de potência, podendo carregar em média 40 passageiros.
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